/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/1/N/ERBMx3SWW4IRLPkJrcUw/seguranca2.jpg)
Oito réus de um processo criminal por um roubo milionário a uma empresa de valores, em Caucaia, na Grande Fortaleza, seguem sem julgamento, mais de 20 anos após o crime. Entre eles está Marcos William Herbas Camacho, o ‘Marcola’, chefe máximo de uma facção criminosa, que tem apenas mais um ano para ser julgado pelo caso.
A quadrilha é acusada de roubar cerca de R$ 1,4 milhão da sede da Nordeste Segurança de Valores (NSV), localizada em Caucaia, na manhã de 18 de fevereiro de 2000. Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o crime foi planejado, a começar pela aproximação de um réu da irmã do supervisor de segurança da empresa, que aceitou participar do roubo por R$ 35 mil.
A legislação brasileira prevê a prescrição do crime em 20 anos, contados a partir do dia do recebimento da denúncia pela Justiça, se não houver sentença. Assim, ‘Marcola’ e os comparsas que ainda não foram julgados poderiam ficar impunes pelo roubo já em abril deste ano.
Porém, o juiz interrompeu o prazo prescricional por conta dos acusados que estavam foragidos. O prazo começou a contar apenas quando ‘Marcola’ foi localizado, em novembro de 2001. Ou seja, a Justiça do Ceará tem até novembro de 2021 para julgá-lo. A defesa dele não foi localizada.
G1CE